27 de jun. de 2010

Paleontologia
(“De volta ao passado, através do conhecimento científico”)
  Paleontologia é a ciência que estuda o passado da vida, através das evidências deixadas pelo tempo. Quais são essas evidências?
  São os fósseis, as rochas, pegadas, enfim tudo que indica que algum ser viveu ou passou pela aquela determinada região.
  A paleontologia não elucida apenas o processo evolutivo e temporal dos seres vivos, mas visa também à busca por bens minerais e energéticos.
  Nas ultimas décadas esta ciência têm passado por uma revolução, e atualmente é motivo de fascínio devido à grande popularização de documentários e filmes sobre seres pré-históricos que despertam a curiosidade das pessoas. Seres que são de grandes proporções e de forma agressiva e que reinaram e dominaram o planeta por mais de 140 milhões de anos: os DINOSSAUROS.
 Simulação de um Alossauro atacando um Estegossauro em exposição no Denver Museum of Science and Nature.
 Os Dinossauros
(“Fascinantes, incríveis, terríveis e assustadores”)
  Os dinossauros (do grego "deinos", terrível, e "saurus", lagarto) cujo significado é lagartos terríveis surgiram na Terra há aproximadamente 220 milhões de anos na Era Mesozóica ou Era dos Grandes Répteis. Foram seres grandes, fascinantes, terríveis, assustadores e que ainda desperta a curiosidade de seus milhares de fãs no mundo.
Evolução dos Dinossauros:
  Os dinossauros divergiram de seus antepassados os Arcossauros há aproximadamente 230 milhões de anos durante o período Triássico.
  O primeiro dinossauro conhecido é o Eoraptor cujo presença no registro fóssil é de 235 milhões de anos e acredita-se que ele é o ancestral comum dos dinossauros, e se isto for verdadeiro, os seus traços sugerem que os primeiros dinossauros fossem predadores pequenos, provavelmente bípedes.
O Eoraptor foi um dos primeiros dinossauros conhecidos.
  Quando surgiram, nos meados do período Triássico após uma extinção em massa há cerca de 251 milhões de anos chamada de extinção Permo-Triássica, onde 95% de todas as espécies do planeta na época foram extintas, os primeiros dinossauros eram pequenos predadores carnívoros e alguns pequenos herbívoros. Esses por sua vez começaram a ganhar espaço, superando outros répteis em competições por alimento tornando-se cada vez mais populosos e diversificados, como no tamanho por exemplo.
Pangea.
   
  A extinção Permo-Triássica ocorreu há cerca de 251 milhões de anos quando ainda acontecia a formação do super continente, chamado de Pangea. 95% das espécies do planeta foram extinta devido a um tipo de erupção vulcânica gigantesca no território da Sibéria, que libertou grandes quantidades de dióxido de carbono, aumentando o efeito estufa em 5 graus extras na temperatura da Terra. E por conseqüência disso, ocorreu a sublimação de uma grande quantidade de metano congelado no fundo dos oceanos. A libertação deste metano para a atmosfera causou o aumento em mais 5 graus a temperatura do efeito estufa, somando 10 graus extras a temperatura do mundo. E com isso os únicos lugares onde a vida poderia sobreviver seriam próximos aos Pólos geográficos da Terra.
    O dinossauro mais antigo do mundo
  
  A espécie de dinossauro mais antiga do mundo foi o brasileiro ULBRA PVT016, nome provisório do dinossauro encontrado no Rio Grande do Sul, na paleorrota pela equipe da Ulbra de Cachoeira do Sul, comandada pelo paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira.
Tamanho:
  A evidência é incompleta, mas como um grupo os dinossauros foram gigantescos. Os maiores dinossauros pertenceram ao grupo dos Saurópodes, os maiores indivíduos que caminharam sobre a Terra.
O mais alto:
Sauroposeidon protelus
Sauroposeidon protelus, um braquiossaurídeo, chegava a ter mais de 20m de altura!
Grupos de Dinossauros:
Os Dinossauros são divididos em sete grupos:
                             Os maiores que já habitaram a Terra.
  Seus corpos eram enormes, pescoço super longos e cabeça pequena. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas e dotados de dedos curtos similares a dos elefantes. Tinham caldas longas, eram vegetarianos e, ao que tudo indica, sua maior arma de defesa era seu tamanho, que chegava a 20 m de altura, no caso do Braquiossauro.
Arquilossauros
  Este réptil cujo nome significa “Lagarto Fundido” viveu há aproximadamente 65 milhões de anos no Cretáceo na região dos EUA. Possuía uma espécie de armadura corporal, sua calda tinha uma espécie de clava na ponta, de osso puro presa a ela. Poderia quebrar a perna de um Tiranossauros Rex com um só golpe. Tinha o crânio de quase 1 m muito largo e adaptado para pastar, não para alcançar vegetação mais alta. Seu ponto fraco era a região da barriga, por tanto só poderia ser morto se ficasse de barriga para cima.

Estegossauros

“Lagarto Telhado”
     Viveu há aproximadamente 200 milhões no Jurássico na região da América do Norte. Tinha corpos gigantescos e a cabeça pequena, fileiras duplas de placas e enormes ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral e ferrões na cauda entre outros. Há uma controvérsia quanto à blindagem, pois os pesquisadores ainda não descobriram para que servissem esses mecanismos. Algumas teorias dizem que esse mecanismo servia para controlar a temperatura do animal, como absorver ou liberar calor, outras para impressionar as fêmeas no caso do acasalamento e outras para combate entre machos por hierarquias.
Um kentrosaurus e um monolofosaurusem num duelo.
Ceratopsídeos
" Cara com Chifres "
  Eram todos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo.Viveram nas regiões da Ásia e América do Norte.Variavam muito de tamanho, medindo de 75cm até 10 m de comprimento.Se destacavam principalmente pelo tamanho de seus crânios, com grandes projeções osseas que protegiam o pescoço, e pelos chifres que apresentavam no rosto.
O único Cerátopsídeo atípico que se conhece é o Paquirinossauro, que não possuía chifres de qualquer tipo e, em contra partida, exibia um engrossamento ósseo em forma de plataforma sobre as narinas e outro acima de cada olho. Mas em toda essa família a diversidade de forma cranianas é surpreendente, possuindo até um dos maiores crânios entre os animais terrestres (Torossauro).
Os chifres e as " golas " dos Cerátopsídeo, além do seu possível uso como defesa face ao ataque dos predadores, deviam desempenhar um papel importante nos combates entre machos e como meio de comunicação visual.
 Fossil de um Tricerátopo
Ornitópodes
" Pé de Ave "
  Eram os mais bem sucedidos herbívoros do Cretáceo, dominando as paisagens da América do Norte. Eram mais preparados que os saurópodes para mastigar os vegetais. Os Ornitópodes mais antigos eram pequenos e ágeis corredores, até evoluírem e se tronarem grandes e perfeitos herbívoros da época . Na paleorrota no Rio Grande do Sul, em 2001, foi encontrado o Sacissauro, um dos mais antigos Ornitísquios, e viveu no Triássico.

Esqueletos de Anatotitan (ornitópode hadrossauro)

Paquicefalossauros

"Lagartos de Cabeça Espessa"
     Bípedes e herbívoros que habitaram a Terra durante o período Cretáceo, onde atualmente estão as terras da América do Norte e da Ásia. A característica mais marcante destes animais era o topo do crânio, que possía em alguns animais vários centímetros de espessura, podiam apresentar formato de domo ou ainda era adornada com espinhos. A função de tal característica incomum é desconhecida. Até recentemente especulava-se que utilizavam seus crânios em disputas territoriais ou por um parceiro sexual batendo suas cabeças uma contra as outras.
Terópodes
"Pé de Besta"
  
  Eram carnívoros e bípedes, e tinham como característica principal três dedos que tocam o chão, o quarto ficava suspenso.Viveram durante os períodos Triássico, Jurássico e Cretássio.Tinham tamanhos variados, sendo que o maior deles, o Spinossauro era maior que o tiranossauro, medindo em torno de 6 m de altura, e de 15 a 18 m de comprimentos, pesando de 6 a 9 toneladas. O menor terópode (excluindo as Aves) conhecido de espécimes adultos é o Epidexipteryx, pesando 164 gramas e medindo 25 centímetros de comprimento. Quando as aves modernas são incluídas, o colibri Mellisuga helenae é o mais pequeno com 1,8 g e 5 cm de comprimento. Em 2009, foi descoberto na Coreia do Sul pegadas de um bebé terópode com 1,21 e 1,57 cm de comprimento, estimando-se que o animal tivesse apenas 10 cm de altura e tivesse acabado de nascer.
Ossada de um T-Rex.
Os Pterossauros:
“Répteis Voadores”
  Os Pterossauros foram os primeiros vertebrados a adotar o vôo como forma de vida há aproximadamente 230 milhões de anos atrás, viveram na época dos dinossauros, conviveram com as aves primitivas, se tornaram muito abundantes, com uma variedade enorme de espécies e se extinguiram no fim do período Cretáceo.Estes répteis voadores cortavam o céu com as suas asas de pele reforçadas com actinofibrilas para dar sustentação, presas ao quarto dedo das mãos , extremamente alongado, e fixas ao corpo à altura da coxa.
  A grande maioria dos Pterossauros fósseis encontrados provém de ambientes que tinham sido aquáticos e, pelas características de suas mandíbulas, acredita-se que estes animais se alimentavam de peixes, moluscos e insetos, salvo algumas exceções que parecem ter preferência por carniça de dinossauros.Os Pterossauros compreendem o grupo dos Ranforrincos e o dos Pterodáctilos.
 Os primeiros são os Pterossauros de cauda comprida e os segundos (que apareceram mais tarde, no final do Jurássico) os pterossauros de cauda curta, que pouco antes de se extinguirem tinham desenvolvido as formas vivas voadoras mais gigantescas que já existiram.