2 de mar. de 2015

Transplante de cabeça pode se tornar realidade em 2017


Boa noite pessoal!


Você pode estar achando um tanto absurdo o que essa matéria irá trazer pelo título, mas o futuro pode nos trazer algo que nem imaginamos ser possível. E não se trata de um futuro distante e sim bem próximo.



Mas se você acha tão absurdo um transplante de cabeças, talvez você nem imagina que ele já foi realizado no passado. O primeiro caso documentado foi conduzido na década de 50 por Vladimir Demikhov em cães.

O Dr. Robert White, inspirado pelo cirurgião soviético fez uma tentativa de transplante em macacos em 1970. Embora o transplante possa ter sido considerado bem-sucedido ele não se preocupou em tentar fundir as medulas do macaco doador com o destinatário, por isso o animal ficou paralisado e não conseguia respirar sem assistência.

A partir daí, com os grandes avanços da medicina, segundo o médico Sergio Canavero os principais obstáculos para o sucesso da operação, tais como o risco do corpo rejeitar a cabeça, podem agora ser superados pela medicina moderna.

Com alguns outros avanços, o procedimento poderia estar pronto para testes em 2017.

Técnica

Em primeiro lugar, a cabeça do recipiente e o corpo do doador teriam que ser arrefecidos para manter as células vivas. Em seguida, os cortes nos pescoços de ambos os corpos são feitos. A cabeça deve em seguida ser costurada ao corpo do dador, que está pronto para a parte mais complicada e crucial da cirurgia: juntar as pontas das medulas espinhais. Para fazer isso, Canavero sugere o uso de uma substância chamada polietileno glicol, que ajudaria as membranas das células a se fundirem.

A parte final do procedimento envolve a costura dos vasos sanguíneos e músculos antes de colocar o paciente em coma por até um mês. Depois de intensa fisioterapia, o paciente deve ser capaz de usar seu novo corpo para funções como caminhar.

Embora haja um risco de rejeição, como com qualquer transplante, Canavero salienta que drogas imunossupressoras devem impedir que isto aconteça.

Dúvidas

Embora este tipo de cirurgia possa servir para algo benéfico, como oferecer esperança para pessoas cujos órgãos estão tomados pelo câncer, ou pessoas que sofreram acidentes graves, existe várias razões para que esse tipo de procedimento não vá adiante, mesmo que fosse seguro. Por que? Pelas várias razões éticas a serem discutidas.

Ao que parece, um transplante deste tipo poderia fazer com que o indivíduo se tornasse outra pessoa já que seria um outro corpo. Além disso, alguns expressam preocupação de que o procedimento poderia levar a pessoas que querem trocar de corpo por razões estéticas.

Outros cirurgiões não acreditam nesta possibilidade, como no caso do Dr. Harry Goldsmith. Ele diz que este é um projeto tão grandioso, que a possibilidade de isso acontecer é muito improvável.

E você o que acha?

Não deixe de comentar e até a próxima.

Autor: Douglas Souza
Fonte: hypescience.com

Um comentário:

Karla Vasquez disse...

Acredito que é possível sim, e seria fantástico ter esse procedimento. =)

Tem vários procedimentos médicos para a estética, mas, acredito que ninguém iria querer passar 1 mês de coma para conseguir isso e muitos profissionais recusariam o caso. >.<